Dornes



       Do-infinito-mensagem. Quando? Num vislumbre escorrido olhando o olhar parado de um estranho. Estranhou-me sem que me espantasse. A ausência pressentida de afecto. Olhando o olhar parado de um estranho recebi do-infinito-mensagem. 
A minha mão alcançava o infinito. Aquele outro lugar – Dornes – cresceu-me infinitamente. A minha casa anunciada no livro em chamamento constante nessa mão fugidia. A mão que segurava o olhar parado do lugar que me crescia imensamente. Dornes. Onde a minha mão alcançava o infinito. 
A minha casa anunciada quando olhando o olhar de um estranho que afinal era aquele eu que retinha a mão já não tão fugidia. No livro, o chamamento para casa. 
A minha casa?

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