A Carta de amor: a única!




11/12/13
Querida Ana Luísa, meu amor

Cheguei-me. Dornes Re-velou-te-me. Hoje quero dizer-te com toda a minha totalidade que te amo profundamente. Já to afirmei novecentas e noventa e nove vezes. Hoje é a primeira vez que me declaro sem ser apenas em palavras. Basta de palavras! Sabes isso melhor que ninguém... com toda a certeza!
Quero expressar-te que finalmente te escuto, que finalmente olho para ti – sem espelhos; sem reflexos. Sem dúvida que o espelho foi muito útil para te reparar mais. No espelho vi-te em mim. Vi o que sabia mas não reparara assim tão bem. Como és linda, como os teus olhos brilham e como expressam tanto... sem que eu tivesse visto.
Hoje quero revelar-te que me revelei em ti. Chego-me a casa, a ti... era tão fácil: sempre estiveste aqui!
Sei o que precisas. E eu dou-te! Recolho-te ao meu colo e embalo-te amorosamente. Trago-te até ao meu coração – que agora se abre plenamente: a ti! Cuido de ti: és a minha adorada filha. Protejo-te no meu colo, aqueço-te – embriago-te de amor!
Faço, farei tudo o que pedires. Sei que tudo o que peças é o que mais precisas. Por isso, ouço-te, reparo-te, faço-te: amo-te. Muito! Revela-me sem pudor, sem vergonha, sem receio e serei tudo o que queiras. Serei tudo contigo. E tu: és muito! Tu és extraordinária. Extra em tudo e ordinária também. Sê tudo, o extra e o ordinário! Sê todas as crianças, adolescentes, mulheres e outros eus que habitem em ti. Não mais calarei uma só voz, uma palavra tua.
A todos esses eus eu acolho e serei com toda a minha presença neste presente. Cuido bem de todas e qualquer que queiras ser em cada instante. Apenas e tanto tu! Tu! Eu! Tu e Eu. Sempre aqui abraçadas amoravelmente.
Um xi-coração
Ana Luísa

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